domingo, 16 de outubro de 2011

Governo do Paraná vai investir R$ 300 milhões no Metrô

13/10/2011 - Prefeitura de Curitiba

Ao anunciar o início das obras do metrô para o ano que vem, o prefeito Luciano D ...
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 O governador Beto Richa confirmou nesta quinta-feira, 13, que o Governo do Paraná vai contribuir com R$ 300 milhões para as obras da primeira fase do Metrô Curitibano. O projeto terá R$ 1 bilhão do governo federal, a fundo perdido. E também financiará R$ 750 milhões, que serão assumidos pelo governo estadual (R$ 300 milhões) e pelo município (R$ 450 milhões). Uma parceria público-privada (PPP) irá completar os R$ 500 milhões restantes.

Richa lembrou a evolução do transporte público em Curitiba e disse que a conquista do metrô atende a necessidade de implantação de um transporte de massa ainda mais moderno e de alta tecnologia na cidade. O governador também destacou o bom relacionamento do Estado com o governo federal. “Muitas coisas ainda serão anunciadas como resultado desta parceria que temos feito com o governo federal em várias áreas e que repetimos no relacionamento com os 399 municípios, sem discriminação ou picuinhas”, disse Richa.

Para reduzir o custo do empreendimento, o governo estadual estuda conceder isenção do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as obras. Para o secretário estadual do Planejamento, Cassio Taniguchi, a medida pode contribuir para baratear a tarifa do metrô. “Estamos estudando o assunto, mas é possível que o governo realize algum incentivo nesse sentido, que poderá desonerar os gastos nas obras e as passagens”, garante o secretário.

Linha Azul – A primeira linha do Metrô Curitibano é a Linha Azul começará a ser construída em 2012, ligando o extremo sul da cidade (CIC), ao norte (Santa Cândida). O trecho inicial terá 14,2 quilômetros de extensão, ligando o extremo sul ao centro da cidade. Serão 13 estações desde a CIC-Sul, próximo à Rua Nicola Pelanda, até a Rua das Flores, no Centro. A obra vai gerar cerca de dois mil empregos.

A primeira etapa do metrô vai atender 400 mil usuários e substituirá 110 ônibus que rodam 20 quilômetros por dia, medida que reduzirá em milhares de toneladas a emissão de gases do efeito estufa. Nas atuais canaletas dos biarticulados será construído um parque linear, com ciclovias e áreas verdes para a prática de esporte. A frota terá 18 trens, compostos por cinco carros cada, com capacidade para transportar 1.450 passageiros por viagem.

Curitiba foi escolhida pelo governo federal para receber o investimento por ter apresentado um projeto estruturante, relacionado com os Planos Diretor e de Mobilidade Urbana e por possibilitar a integração com outros modais e também com a Região Metropolitana de Curitiba. “Recebemos um projeto de qualidade e com informações relevantes, o que possibilitou a vinda dos recursos para o Paraná. Um dos melhores projetos do Brasil”, afirmou a presidente Dilma. 

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Dilma oficializa repasse de verba para a primeira fase do metrô de Curitiba
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
A presidente Dilma Rousseff oficializou nesta quinta-feira (13), em Curitiba, o repasse de R$ 1 bilhão a fundo pedido para a construção da primeira fase do metrô da cidade, chamada de Linha Azul, que vai ligar a região Sul à Norte. Haverá ainda R$ 750 milhões financiados que, segundo a presidente, terá juros acessíveis. A prefeitura ficará responsável pela o pagamento de R$ 450 milhões e o governo estadual por R$ 300 milhões. Ao todo, são necessários R$ 2,25 bilhões para a construção  da primeira fase. O restante do dinheiro virá dos governos municipal e estadual e da inciativa privada.

O critério para se definir o trecho da primeira fase do metrô foi a necessidade dos bairros. De acordo com a prefeitura, o eixo Norte/Sul opera atualmente no limite com 400 mil usuários por dia. Segundo o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci (PSB), as obras do metrô devem gerar dois mil novos empregos na cidade.

O dinheiro faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana Grandes Cidades, com R$18 bilhões para as 24 maiores cidades do país aplicarem em sistemas de transporte público. Na avaliação da presidente, o projeto do metro de Curitiba está entre os melhores apresentados ao governo federal e é de qualidade. "O governo federal está muito preocupado com as questões urbanas", afirmou.

Dilma afirmou que o governo federal pretende acabar com a segregação do transporte público no país, no qual as pessoas de menor poder aquisitivo andam de ônibus e as com renda superior utilizam o carro próprio para se locomover. Segundo ela, o projeto se tornou viável porque os governos municipal, estadual e federal  se uniram.

De acordo com Ducci, o valor do bilhete do metrô será o mesmo cobrado pela passagem do ônibus, atualmente R$ 2,50, e as pessoas farão a integração entre o ônibus e o metrô onde atualmente existem terminais. A previsão é que a viagem da Linha Azul dure 25 minutos.

Ducci afirmou ainda que a licitação vai prever data de início e fim das obras. Com relação a segunda fase do metro, que deve ligar a futura estação Rua das Flores à Estação Santa Cândida, de acordo com o Instituto de Pesquisa e Planejamento de Curitiba (Ippuc), não há previsão orçamentária, mas o departamento de engenharia já desenvolveu o projeto.

O Metrô

A primeira etapa da Linha Azul terá 13 estações, da Cidade Industrial de Curitiba (CIC-Sul) à Rua das Flores, no Centro da cidade. Serão 14,2 quilômetros de extensão. As estações estarão cerca de um quilômetro de distância uma da outra e o metrô deve levar seis minutos para percorrer essa distância.

O trajeto realizado pelo metrô nessa primeira fase é mesmo da linha eixo Norte/Sul dos ônibus expressos. Quando a totalidade do trajeto estiver pronta, a canaleta (rua exclusiva para o transporte público) será transformada em um calçadão exclusivo para pedestre e também haverá ciclovia.

Referência em ônibus, Curitiba vai fazer metrô

14/10/2011 - Folha de São Paulo

Conhecida no mundo todo por seu sistema de transporte público baseado exclusivamente em ônibus, Curitiba vai investir agora em metrô. A futura primeira linha da capital paranaense consolida a renovação de um sistema criado há 40 anos, que já opera no limite da capacidade nos horários de pico e cuja velocidade média caiu 10 km/h desde sua implantação.

O metrô marca a vitória de um grupo que defende há cinco anos, na prefeitura, sua implantação. Técnicos que criaram o sistema de ônibus eram resistentes à ideia.

Previsto para hoje, o anúncio do repasse de verbas federais para a construção da primeira linha, ao custo de R$ 2,2 bilhões, acirrou os ânimos entre os defensores do atual sistema e os do metrô.

Ônibus x metrô

"O metrô está substituindo um sistema virtuoso a um custo extremamente alto", afirma o arquiteto Lubomir Ficinski Dunin, 81, que integrou a equipe que criou a atual rede de ônibus.

Na semana passada, Dunin se demitiu do cargo de diretor de transportes da cidade por estar insatisfeito. Para ele, o município retardou melhorias nos ônibus a fim de justificar o novo modal. Dunin diz que é possível aumentar capacidade e velocidade do atual sistema com medidas simples e baratas.

A prefeitura afirma que quer "modernizar" o sistema de transportes com o metrô, que é "eficaz" e que transporta seis vezes mais passageiros do que um biarticulado.

Segundo o presidente do Ippuc (órgão de planejamento urbano de Curitiba), Cléver de Almeida, o metrô faz parte de "um processo natural de evolução". "É uma característica da cidade: pensar à frente e não ficar correndo atrás do prejuízo."

Dilma diz que metrô é um dos melhores do Brasil e Luciano Ducci anuncia obras para 2012

14/10/2011 - Prefeitura de Curitiba

A presidente Dilma Roussef anunciou nesta quinta-feira (13) R$ 1,75 bilhão do go ...
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A presidenta Dilma Rousseff anunciou nesta quinta-feira (13) R$ 1 bilhão, a fundo perdido, do governo federal para a construção do Metrô de Curitiba e apontou o projeto curitibano como referência para a integração do transporte em todo o Brasil. "Reconhecemos o projeto e a visão do Metrô Curitibano. O projeto do prefeito Luciano Ducci é um dos melhores do Brasil", disse Dilma. O governo federal também oferecerá uma linha de financiamento de R$ 750 milhões para o metrô.

"Hoje, 13 de outubro de 2011, é um dia que entra para a história da cidade de Curitiba. É o dia em que nós, curitibanos, conquistamos o nosso metrô", afirmou Luciano Ducci. "Vamos iniciar as obras em 2012."

"Este dia é histórico, também, porque o metrô representa o maior investimento já feito num único projeto nesses 318 anos de fundação da nossa cidade", disse Luciano Ducci. "São 2 bilhões e 250 milhões de reais. Um investimento bilionário, conquistado com uma grande parceria entre a Prefeitura de Curitiba, o Governo do Paraná e o Governo Federal."

O Governo do Estado também repassará R$ 300 milhões para o Metrô Curitibano, a fundo perdido. "É um projeto muito importante para a região de Curitiba", afirmou o governador Beto Richa, presente na cerimônia no Salão de Atos do Parque Barigui.

Também participaram os ministros Mario Negromonte (Cidades), Miriam Belchior (Planejamento), Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e  Paulo Bernardo (Comunicações), o vice-governador Flavio Arns, o presidente da Assomec e prefeito de Colombo, Jota Camargo, além de deputados estaduais e federais, vereadores, secretários de Estado e o prefeito de São José dos Pinhais, Ivan Rodrigues.

Parceria - Dilma disse que Luciano Ducci "é parceiro importante neste desafio, que no Brasil, tem sido a implantação dos metrôs. Dou os parabéns a Curitiba pela qualidade do projeto, que a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, me apresentou como um dos melhores projetos do País”, afirmou.

A presidente elencou pontos que considera destaques no projeto do Metrô Curitibano. “O projeto tem o aspecto de organizar o território. Permite também, ao transportar 400 mil passageiros por dia, uma redução imensa da emissão de gases do efeito estufa em Curitiba, um aspecto que contribui muito para a qualidade de vida para a população. É destaque também a tarifa única em toda a rede de transporte, que dá uma condição mais acessível aos cidadãos”.

Outro ponto citado pela presidente é o da implantação dos boulevares para a integração de pedestres e ciclistas nas canaletas por onde hoje circulam os ônibus expresso. “Uma parte extremamente relevante do projeto de Curitiba é a utilização do espaço das canaletas para uma área de integração de lazer e cultura da cidade. É destaque que mostra o caráter muito adequado deste projeto, dentro da visão que precisamos investir na mobilidade urbana”, completou a presidente da República.

Mobilidade – Dilma considera Curitiba e o Paraná referências para investimentos que serão continuados para a Copa do Mundo de 2014. “É uma satisfação trazer o metrô como eixo de articulação a uma cidade que cada vez mais é centro de atração de uma das regiões mais fortes do País.”

Os investimentos federais na mobilidade urbana terão continuidade em Curitiba e na Região Metropolitana como parte das obras para a Copa do Mundo de 2014. “Dentro da visão da necessidade de investimentos na mobilidade urbana, o governo federal tem uma grande preocupação de deixar um legado após a Copa do Mundo. Estamos investindo aqui num conjunto de obras importantes, como a construção do corredor Aeroporto-Rodoferroviária; a requalificação do corredor Marechal Floriano, as vias de integração metropolitana, o terminal Santa Cândida, a Rodoferroviária, entre outros”, disse.

Dilma considera a busca das soluções para os espaços urbanos depende de investimentos em diversos modais de transporte. “O processo de recuperação do espaço urbano brasileiro não se dá com apenas um investimento ou um modal. Temos que usar todos. Metrô, BRT, VLT, corredores exclusivos.”

Bicicletas serão integradas com Metrô Curitibano

14/10/2011 - Prefeitura de Curitiba

A implantação do primeiro trecho da Linha Azul do Metrô Curitibano desde a CIC/Sul até o Centro da cidade abrirá espaço para as bicicletas. As canaletas do expresso no eixo Norte Sul serão transformadas em ciclovia, num trecho de quase 13 quilômetros, que vai do Pinheirinho até a região central de Curitiba.

 “Além dos ônibus do transporte coletivo, nosso metrô será integrado também à bicicleta, proporcionando um deslocamento alternativo seguro, e estimulando à cultura da bicicleta como modal”, destaca o prefeito Luciano Ducci.


A implantação dos boulevares para a integração de pedestres e ciclistas nas canaletas por onde hoje circulam os ônibus expresso foi apontada pela presidente Dilma Rousseff como um dos destaques do projeto do metrô curitibano considerado por ela um dos melhores do Brasil.

“Uma parte extremamente relevante do projeto de Curitiba é a utilização do espaço das canaletas para uma área de integração de lazer e cultura da cidade. É destaque que mostra o caráter muito adequado deste projeto, dentro da visão que precisamos investir na mobilidade urbana”, disse presidente da República no anúncio dos recursos para o metrô.

Ciclomobilidade - O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) responsável pelo projeto do Metrô Curitibano está projetando estacionamento para bicicletas nas 13 estações de embarque e desembarque do metrô. Assim, quem estiver pedalando na ciclovia e quiser continuar o deslocamento usando o metrô poderá guardar a “magrela” dentro de uma estação.

Com cerca de 120 metros de largura por 21,5 de comprimento, cada estação poderá ter cerca de 35 vagas para bicicletas, totalizando 455 vagas de estacionamento ao longo do trecho do metrô. Além das bicicletas, o Ippuc também está projetando estacionamento para carros e motos dentro das estações.

Na superfície, junto com a ciclovia, as canelas terão ainda equipamentos para lazer da população e paisagismo. “É um espaço urbano que será devolvido aos pedestres e aos ciclistas, uma espécie de parque linear e de convivência das pessoas”, destaca o presidente do Ippuc, Cléver de Almeida.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Curitiba aposta no metrô para evoluir

13/10/2011 - Webtranspo

O primeiro trecho vai ter um sistema elevado

Dilma conhecerá projeto nesta quinta-feira, 13Projetado para ser um “marco para o desenvolvimento” da cidade, Beto Richa, prefeito de Curitiba (PR), apresentará nesta quinta-feira, 13, à presidente Dilma Rousseff as diretrizes para o futuro metrô da capital paranaense. De acordo com as informações, a primeira linha o extremo Sul da cidade, ao Norte (Santa Cândida).

Essa etapa do metrô terá 14,2 quilômetros de extensão, com 13 estações desde a CIC-Sul, próximo à Rua Nicola Pelanda, até a Rua das Flores, no Centro. O investimento nesta fase do metrô curitibano será de R$ 2,25 bilhões.

A frota do metrô na primeira etapa será de 18 trens, compostos por cinco carros cada, com capacidade para transportar 1.450 passageiros por viagem. Cada carro equivale a um ônibus biarticulado. Na primeira fase, o metrô vai ter condições de transportar 400 mil passageiros por dia num sistema rápido, seguro, sem interferências, não poluente e com menos ruído.

No primeiro trecho, na região da CIC, o metrô será em sistema elevado numa extensão de 2,2 quilômetros. Em seguida, 7,3 quilômetros serão construídos pelo sistema de Túnel Raso, com profundidade de até 17 metros. Esse sistema segue até perto da estação Água Verde.

O método construtivo nesse sistema consiste da execução das paredes laterais, seguida da remoção da terra e só então a construção das estruturas definitivas, como paredes, lajes e pilares.

A parte mais profunda do sistema terá 12,9 quilômetros, com profundidade entre 17 e 35 metros. Esse sistema seguirá da estação Água Verde até o Centro na primeira fase e até o Terminal Santa Cândida, na segunda fase.

Estações

Das 21 estações da Linha Azul, somente uma será elevada, a Estação CIC -SUL, primeira estação após o pátio de manobra. Esta estação ficará localizada na BR-476 entre a Rua Nicola Pellanda e a Rua Izaac Ferreira da Cruz. No local será construído um terminal de integração, com o objetivo de aliviar os Terminais Pinheirinho e Capão Raso.

Dilma anuncia investimentos no metrô do PR

13/10/2011 - O Globo

A presidente Dilma Rousseff desembarca em Curitiba, nesta quinta-feira, com o propósito de pavimentar o projeto do metrô em Curitiba e aliá-lo à candidatura da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) ao governo do estado, em 2014. Às 15h, no salão de atos do Parque Barigui, a presidente anuncia, ao lado de Gleisi, o aporte de R$ 1 bilhão para as obras do metrô curitibano, cujo projeto prevê 14,2 quilômetros de linhas e 13 estações.

A fatia do governo representa 45% do total de R$ 2,2 bilhões. O restante será dividido entre o governo do estado (R$ 300 milhões) e a Prefeitura de Curitiba (R$ 900 milhões).

De acordo com o deputado federal e secretário de Comunicação do PT nacional, André, Vargas (PR), a presença de Dilma no anúncio do investimento do governo no metrô de Curitiba não ocorre por acaso.

Dilma é a principal cabo eleitoral da candidatura da ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) ao governo do Paraná. O projeto será testado nas eleições municipais do ano que vem. O PT deve aliar-se ao PDT do ex-senador paranaense Osmar Dias e lançar a candidatura de Gustavo Fruet à prefeitura da capital. Crítico do mensalão, Fruet deixou o PSDB no primeiro semestre deste ano depois de não conseguir o apoio do governador do Paraná para disputar a sucessão municipal em 2012. Richa optou pelo atual prefeito Luciano Ducci (PSB) que foi seu vice em dois mandatos.

Paulo Bernardo trabalha pela candidatura da esposa

Para Vargas, o favoritismo de Fruet na corrida eleitoral pode fazer com que o PT chegue ao comando da prefeitura de Curitiba pela primeira vez em sua história e saia na frente também na disputa ao governo do estado em 2014.

Entusiasta da candidatura de Gleisi, que é sua esposa, na disputa, o ministro Paulo Bernardo (Comunicações), trabalha para aparar arestas entre os deputados petistas que postulam a candidatura.

Entre os membros do PT, a construção do metrô também não é uma unanimidade. O anúncio de um acordo entre os governos federal e municipal feito, na semana passada, em Brasília, acaba com a estimativa de que as estações do metrô estariam prontas até a Copa do Mundo de 2014. As previsões agora são de que as obras sejam finalizadas dois anos depois.

Outra polêmica envolve os custos para a construção da linha. O projeto original prevê que o valor do quilômetro de metrô seja de menos de US$ 100 milhões, mas como o metrô será construído sob as canaletas de ônibus que ligam a Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e o Largo da Ordem, localizado no centro histórico da capital, o custo envolvendo desapropriações e o remanejamento do transporte urbano pode fazer com que o valor triplique e alcance US$ 300 milhões.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Governo federal anunciará metrô em Curitiba e em Porto Alegre

11/10/2011 - Jornale

O programa do governo, de investimentos em projetos de mobilidade urbana em cidades de grande porte, tem em caixa R$ 18 bilhões, dos quais R$ 12 bilhões em financiamentos e o restante a fundo perdido (liberados diretamente via convênios).

O prefeito Luciano Ducci confirmou, em Brasília, a visita da presidente Dilma Rousseff a Curitiba na próxima quinta-feira (13). Dilma vai anunciar o volume de recursos que serão investidos pelo governo federal na primeira fase das obras do metrô. Ainda em Brasília, Luciano Ducci acertou os últimos detalhes da modelagem dos recursos disponíveis junto com o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Maurício Muniz.

Curitiba pleiteia R$ 1,1 bilhão a fundo perdido de um total de R$ 6 bilhões disponíveis na mesma condição no PAC da Mobilidade das Grandes Cidades. O programa do governo, de investimentos em projetos de mobilidade urbana em cidades de grande porte, tem em caixa R$ 18 bilhões, dos quais R$ 12 bilhões em financiamentos e o restante a fundo perdido (liberados diretamente via convênios).

A Linha Azul, primeira fase do metrô de Curitiba, está orçada em R$ 2,25 bilhões para obras em 14,2 quilômetros de extensão, desde a CIC até a Rua das Flores no centro da cidade. Serão 13 estações no percurso.

“Nossa proposta atende aos requisitos exigidos e está adequada às diretrizes estabelecidas pelo governo por ser um projeto estruturante, ter relação com o Plano Diretor e de Mobilidade Urbana, demanda suficiente, promover o aumento da capacidade de transporte, a integração com outros modais e também com a Região Metropolitana de Curitiba”, disse Ducci.

O metrô seguirá o mesmo trajeto da linha expressa do eixo Norte/Sul. No primeiro trecho, na CIC, o metrô virá por superfície, paralelo à Linha Verde. Desde o terminal do Pinheirinho até o Centro da cidade a linha será subterrânea. Na primeira fase (CIC/Sul-Centro) serão 14,2 quilômetros de extensão e 13 estações.

A frota na primeira etapa será de 25 trens, compostos por cinco carros cada, com capacidade para transportar 1.450 passageiros por viagem.  Cada carro equivale a um ônibus biarticulado. Hoje a RIT transporta 400 mil passageiros por dia no eixo Norte-Sul. O metrô vai ter condições de transportar 700 mil pessoas por dia num sistema rápido, seguro, sem interferências, não poluente e com menos ruído.

Metrô: conquista dos curitibanos - artigo do prefeito Luciano Ducci

11/10/2011 - Prefeitura de Curitiba

Opinião

O metrô é uma conquista de todos os curitibanos, que sempre se orgulharam de sua cidade e de seu sistema de transporte. Ao longo de quase 40 anos, Curitiba consolidou uma posição de referência nacional e internacional em transporte coletivo.

Trecho do artigo “Metrô: conquista dos curitibanos”, do prefeito Luciano Ducci, publicado nesta terça-feira, 11, na Gazeta do Povo. Leia a seguir a sua íntegra


Metrô: conquista dos curitibanos

Luciano Ducci

O metrô é uma conquista de todos os curitibanos, que sempre se orgulharam de sua cidade e de seu sistema de transporte. Ao longo de quase 40 anos, Curitiba consolidou uma posição de referência nacional e internacional em transporte coletivo.

Nesse período, Curitiba cresceu muito, em todos os sentidos. Já somos 1,7 milhão de moradores, numa cidade que, a cada semana, recebe 1.140 novos automóveis. Vale destacar que a possibilidade de hoje mais curitibanos terem acesso ao carro próprio é também uma conquista e um direito de todos, ao mesmo tempo em que aumenta o desafio do poder público de atrair as pessoas para o transporte coletivo.

O sistema de transporte em superfície, tão eficiente por tanto tempo, começou a apresentar sinais de sobrecarga em algumas regiões da cidade, que tiveram crescimento populacional acelerado. Medidas importantes vêm sendo tomadas para acompanhar com qualidade essa demanda.

O Metrô Curitibano é parte importante de uma estratégia de modernização e renovação completa do sistema de transporte público da cidade.

Nesse sistema, estamos implantando mais e melhores ônibus, revitalizando trajetos, exigindo das empresas mais qualidade e respeito para com os curitibanos. Vamos revitalizar todos os terminais, levar o Ligeirão a novos eixos, trazer a modernidade da tecnologia ao alcance dos usuários.

Na outra ponta dessa equação, estamos investindo como não se via há décadas em uma completa renovação do sistema viário. São novas vias revitalizadas, novos eixos, novos binários, trincheiras, viadutos, o anel viário central, enfim, um conjunto de soluções para aumentar a fluidez e a segurança de quem se move pela cidade.

O Metrô Curitibano vem se somar a esse enorme conjunto de inovações. E vem para se transformar, desde já, em um marco de planejamento e evolução urbana.

O transporte por baixo da terra é seguro, rápido, confortável e não-poluente. O metrô vai atender, inicialmente, 400 mil curitibanos que vivem e trabalham ao longo do eixo que mais cresceu no sistema de transporte, entre a CIC-Sul e a região central da cidade.

O curitibano que embarcar no Pinheirinho descerá na Rua das Flores em menos de 25 minutos. Sem a preocupação de dirigir, sem que o seu carro emita um só grama de carbono. E, ao final do dia, voltará mais cedo para a sua família.

Na superfície, onde hoje trafegam os ônibus na canaleta, os curitibanos verão nascer um parque linear com 13,4 quilômetros de ciclovias, áreas de lazer, de esporte, de convivência. O concreto da pista que hoje suporta os ônibus vai passar a ser cenário de crianças em suas brincadeiras, das bicicletas em espaço nobre, cenário de natureza em que devolveremos aos curitibanos o melhor da sua cidade.

Com o metrô, os 110 ônibus que circulam hoje no trajeto deixarão de rodar 19,4 mil quilômetros por dia. Isso significa a redução da emissão de 8,5 mil toneladas de CO2 por ano na atmosfera e também a redução de três decibéis de ruído.

O metrô é, há muito tempo, um modal de transporte eficaz ao redor do mundo. É essa realidade, neste tempo de desenvolvimento do Brasil, para o qual trabalham diariamente os curitibanos, que agora conquistam o seu metrô. É, também, uma conquista que mostra o poder de articulação dos curitibanos em todos os níveis, Prefeitura, Governo do Estado, Governo Federal e sociedade civil, todos juntos, trabalhando neste importante projeto para a cidade.
 
Luciano Ducci, 56 anos, é médico e prefeito de Curitiba.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Gleisi Hoffmann fala sobre metrô em Curitiba

07/10/2011 - Rádio Bada B

Ministra falou à rádio Banda B sobre investimentos que serão feitos com recursos do Governo Federal

Segundo Gleisi, a maior parte do dinheiro investido na obra virá do esforço do governo federal
Em entrevista à Banda B hoje pela manhã, no programa Luiz Carlos Martins, a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann (PT), disse que a presidente Dilma Roussef virá a Curitiba na próxima quinta-feira (13) para anunciar o investimento do governo federal no metrô de Curitiba. Segundo Gleisi,  a maior parte do dinheiro investido na obra virá do esforço do governo federal.

“Esse investimento foi debatido intensamente pelo governo federal com a prefeitura de Curitiba desde o início com muita dedicação do Ministério do Planejamento e das Cidades. Do valor total de R$ 2,25 bilhões, R$ 1 bilhão (45%) será repassado pela União a fundo perdido e os outros R$ 750 milhões serão de um empréstimo para a prefeitura a longo prazo, com cinco anos de carência, mais juros de 5,5% e taxa de administração. Um esforço muito grande do governo federal para um investimento importante para toda a capital paranaense sem dúvida nenhuma”, afirmou a ministra.

O governo do estado também irá investir R$ 300 milhões a fundo perdido, ou seja, sem a necessidade de quitação. Ao todo, a prefeitura de Curitiba vai investir R$ 950 milhões.

O evento está marcado para às 15 horas do dia 13 de outubro. “Ainda não sabemos onde será o anúncio. A prefeitura deve escolher um local”, completou a ministra. Segundo ela, a presidente deverá atender a imprensa no evento.

A obra - A Linha Azul, primeira fase do metrô de Curitiba, está orçada em R$ 2,25 bilhões para obras em 14,2 quilômetros de extensão, desde a CIC até a Rua das Flores no centro da cidade. Serão 13 estações no percurso.

O metrô seguirá o mesmo trajeto da linha expressa do eixo Norte/Sul. No primeiro trecho, na CIC, o metrô virá por superfície, paralelo à Linha Verde. Desde o terminal do Pinheirinho até o Centro da cidade a linha será subterrânea. Na primeira fase (CIC/Sul-Centro) serão 14,2 quilômetros de extensão e 13 estações.

A frota na primeira etapa será de 25 trens, compostos por cinco carros cada, com capacidade para transportar 1.450 passageiros por viagem.  Cada carro equivale a um ônibus biarticulado. Hoje a RIT transporta 400 mil passageiros por dia no eixo Norte-Sul. O metrô vai ter condições de transportar 700 mil pessoas por dia num sistema rápido, seguro, sem interferências, não poluente e com menos ruído.

Duplicação da BR 116 - Gleisi também comentou o início das obras de duplicação da BR 116, marcado para a próxima segunda-feira, dia 10. “Essa duplicação é uma conquista. O governo federal já havia conseguido incluir a duplicação no contrato de concessão com a concessionária OHL. Mas a obra atrasou por causa da falta de licença ambiental do órgão estadual. Agora, finalmente as obras vão começar”.

Banda B

1ª etapa do metrô terá R$ 1,7 bi

07/10/2011 - noticias@band.com.br

A primeira fase terá 14,2 quilômetros de extensão

Está confirmado pela Casa Civil.Curitiba terá R$ 1,75 bilhão do governo federal para construir a primeira fase do metrô. O anúncio oficial será feito pela presidente Dilma Rousseff, provavelmente na próxima quinta-feira, em Curitiba.

Desse montante, R$ 700 milhões já estavam assegurados no orçamento do governo federal a fundo perdido. No entanto, o prefeito Luciano Ducci (PSB) pediu mais dinheiro (R$ 1,1 bilhão) e conseguiu parcialmente. O valor subiu para R$ 1 bilhão.

Os outros R$ 750 milhões virão em operações de crédito, provavelmente para a parceria público-privada e para financiamento destinado ao governo municipal. O valor a ser contratado será definido pela prefeitura e o tipo de crédito, anunciado pela presidente, segundo a assessoria da ministra Gleisi Hoffmann.

Ainda conforme a assessoria da Casa Civil, o restante do valor, R$ 500 milhões, virão da contrapartida do governo do Estado. O projeto do metrô vai custar R$ 2,2 bilhões. A primeira fase terá 14,2 quilômetros de extensão. Serão 13 estações, desde a CIC-Sul até a rua das Flores.

A frota terá composta por 18 trens, com cinco carros cada, com capacidade para 1.450 passageiros. Cada trem equivale a um ônibus biarticulado.

sábado, 17 de setembro de 2011

Metrô de Curitiba só aguarda aval de Dilma

12/09/2011 - Paraná Online

A ministra da Casa Civil Gleisi Hoffmann (PT) informou, nesta segunda-feira, às lideranças do PT em Curitiba, que já está na mesa da presidente Dilma Rousseff a proposta de liberação de R$ 1,1 bilhão para a construção do metrô de Curitiba dentro do PAC da Mobilidade Urbana. Segundo a ministra, em 15 dias a presidente deve anunciar a liberação do recurso, que viria a fundo perdido.

“A presidenta deve atender ao pedido do prefeito (Luciano Ducci – PSB) de ampliar de R$ 700 milhões para R$ 1,1 bilhão o aporte da União para o metrô de Curitiba. Os outros 700 milhões seriam a contrapartida do município, sendo que R$ 500 milhões poderiam vir de Parceiras Público Privada”, explicou o vereador Pedro Paulo (PP), que anunciou a notícia na sessão desta segunda-feira da Câmara Municipal.

“Finalmente Curitiba terá o dinheiro para o metrô. Recursos federais, mas a presidente Dilma virá à cidade anunciar, para que depois o pessoal não sai dizendo que é obra desse ou daquele prefeito ou governador”, provocou o vereador.



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domingo, 7 de agosto de 2011

Metrô de Curitiba deve virar realidade em breve

07/08/2011 -Paraná Online

Todo o planejamento e a captação de verba junto ao governo federal estão sendo feitos para a construção da primeira fase do metrô curitibano

Por Eduardo Santana


Ao que tudo indica, o metrô curitibano está próximo de sair do papel e se tornar realidade. Em última visita ao Paraná, no último mês de julho, a presidente Dilma Rousseff declarou que Curitiba está muito bem cotada para receber recursos do Governo Federal para a construção do metrô. O anúncio do PAC da Mobilidade, que estava previsto para acontecer nas últimas semanas de agosto, foi prorrogado e deve acontecer ainda em 2011. Além da verba federal, o metrô curitibano contará ainda com recursos do governo estadual, da prefeitura municipal e de um investidor privado, que será escolhido através de licitação.

Todo o planejamento e a captação de verba junto ao governo federal estão sendo feitos para a construção da primeira fase do metrô curitibano, e a capital sai na frente pelo fato dos estudos técnicos e ambientais já estarem prontos. "Curitiba tem o melhor e mais adiantado projeto e também temos pouquíssimos casos para desapropriação de terrenos. Tudo isso nos coloca em vantagem em relação às demais cidades que disputam recursos do governo federal", afirmou o prefeito Luciano Ducci, durante apresentação do projeto em reunião Sinduscon-PR (Sindicato da Indústria da Construção Civil no Paraná).

Diante esse cenário, o assunto voltou à tona e o os curitibanos já querem saber o que de fato o novo meio de transporte da capital irá mudar em suas vidas durante e após as obras de construção. Para o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), a capital não irá sofrer grandes mudanças durante os quatro anos de obras da primeira fase do metrô. Segundo o presidente da instituição, Cléver de Almeida, o fato de o metrô ser construído exatamente abaixo traçado das canaletas dos biarticulados faz com que as obras gerem pouco impacto no dia a dia da cidade. "Como há espaço nas canaletas e ainda temos as vias marginais, quase não teremos grandes interferências no trânsito. Nos pontos de cruzamentos será possível a colocação de lajes sob as obras para que o trânsito flua normalmente. As canaletas nos dão uma grande vantagem", diz.

Pouco impacto

Em relação ao fornecimento de água, luz e gás nas regiões próximas à linha de metrô, Almeida afirma que haverá poucas interrupções nesses serviços. De acordo com ele, qualquer obra de grande porte exige planejamento das fornecedoras. "Empresas como a Copel e Sanepar estão acostumadas a fazer intervenções para que seus serviços não sejam interrompidos nas proximidades de qualquer obra. Além disso, elas já estão com o projeto do metrô em mãos. Então, creio que não teremos problemas neste sentido", confirma.

Sistema integrado

Apesar das grandes mudanças que causará na cidade, o Metrô será integrado ao atual sistema de transporte da capital. Desta maneira, o usuário continuará podendo se utilizar dos outros meios de transporte através dos terminais e pagando uma única passagem. Segundo o IPPUC, é impossível tentar determinar hoje o preço que será cobrado pela passagem do metrô, já que o valor depende de uma série de fatores, como inflação, preço de combustível e energia, além do custo operacional.

Fonte: Paraná Online
 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Curitiba quer R$ 2,5 bi para construção da 1ª fase do metrô

13/06/2011 - G1 PR

Projeto viário prevê linha do bairro Cidade Industrial ao Centro


O governo federal deve anunciar em agosto quais cidades terão direito a recursos do Programa de Aceleração do Crescimento para Mobilidade (PAC da Mobilidade das Grandes Cidades), destinado à execução de projetos de transportes públicos nas 24 maiores cidades do país. No total são disponibilizados R$ 18 bilhões, sendo que R$ 6 bilhões a fundo perdido.

Curitiba está na disputa junto com outras Regiões Metropolitanas que têm mais de três milhões de habitantes: Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza e Salvador. O projeto apresentado pela capital paranaense, ao Ministério das Cidades, solicita R$ 2,25 bilhões para a implantação da primeira fase do metrô, denominado Linha Azul. São 13 estações espalhadas em 14,2 quilômetros entre a estação CIC-Sul - no bairro Pinheirinho - e a Rua das Flores - no centro do município. O metrô será formado por cinco vagões com capacidade para transportar 1.450 passageiros.

Para finalizar a construção do novo transporte coletivo é necessário mais R$ 1 bilhão. A verba restante, de acordo com o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), a prefeitura vai buscar em financiamentos e até em outras vias do governo federal.

Quando concluído, conforme prevê o projeto, o metrô terá 21 estações distribuídas em 22,4 quilômetros de extensão do Terminal do CIC-Sul ao Terminal Santa Cândida. A estimativa de intervalo entre os veículos é de seis minutos nos horários de pico e de que a viajem completa dure 32 minutos.

Com a implantação do metrô, as linhas de ônibus que hoje fazem este trajeto deixam de operar. Os primeiros 2,2 quilômetros da Linha Azul serão percorridos em superfície. O pátio ficará na Linha Verde, próxima a Rua Nicola Pelanda e a primeira estação será a CIC-Sul. Depois, o metrô segue pela Rua Winston Churchill, onde passa pela Estação Terminal Pinherinho, Estação Santa Regina, Estação Terminal Capão Raso e Estação Hospital do Trabalhador.

Na Rua República Argentina, o metrô vai passar pela Estação Terminal Portão, Estação Morretes, Estação Santa Catarina e Estação Água Verde. Em seguida, os vagões entram na Avenida Sete de Setembro e percorrem a Estação Bento Viana, Estação Oswaldo Cruz, Estação Eufrásio Correia e por fim a Estação Rua das Flores, onde termina a primeira fase da implantação do metrô.

Especialistas

O G1 convidou dois especialistas da área de urbanização para analisar o projeto e verificar quais são as chances da capital paranaense conseguir parte deste recurso do governo federal. Os profissionais foram questionados ainda sobre a eficiência da proposta diante da demanda e das características da cidade.

O professor coordenador do Escritório Verde da Universidade Tecnológica do Paraná (UTFPR), Eloy Casagrande Júnior ressaltou a falta de participação da comunidade acadêmica e da sociedade civil na elaboração do projeto. "Não houve espaço para discutir o projeto antes de ser decidir. Esta é a maior critica que tenho", destacou o professor.

O modelo de metrô é retrógrado e o custo é alto, uma vez que não é clara a necessidade da cidade.

Segundo Eloy Casagrande, o modelo do metrô é retrógrado e o custo é alto, uma vez que não é clara a necessidade de metrô na cidade. "Todos os projetos de grandes obras no Brasil acabam saindo o dobro do preço. Isso é histórico", comentou. "Nós precisamos de inovações", complementou o professor universitário. Sobre o projeto de metrô, ele avaliou que não existe uma integração entre modelos e isso não faz com que o projeto se justifique.

O consultor da Ambiens, cooperativa que atua com projetos de planejamento urbano, José Ricardo Vargas de Faria destacou que não há como resolver a questão da mobilidade urbana, em Curitiba, sem o metrô. Para ele, o sistema vai ser benéfico para a rede de transporte público uma vez que a frequência do transporte vai aumentar em uma região de grande demanda.

"Em média a valorização é de 20% a 50% nas regiões próximas ao ponto do metrô"
José Ricardo, professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR)

José Ricardo, que também é professor do Departamento de Transportes da Universidade Federal do Paraná (UFPR), questionou, entretanto, quanto deve ser o valor cobrado da população para a utilização do novo modal. Segundo ele, tradicionalmente, o preço do bilhete do metrô é mais caro do que os do ônibus. O que segundo o professor beneficia as pessoas com maior poder aquisitivo que vão deixar o carro em casa, mas não as que possuem menos renda e dependem do transporte público.

Há ainda a questão da especulação imobiliária que vem junto com a construção do metrô. “Em média a valorização é de 20% a 50% nas regiões próximas ao ponto do metrô” afirmou José Ricardo. Na avaliação dele, a prefeitura deveria prever no projeto mecanismos para evitar este fenômeno. “Acaba distorcendo e a prefeitura pode atuar para combater, e não tem nenhuma previsão para isso”, destacou.

Com relação ao trajeto escolhido para o metrô, o professor avaliou como correto porque é onde está a maior demanda por transporte coletivo na cidade.

domingo, 10 de abril de 2011

Prefeitura de Curitiba dá início ao licenciamento ambiental das obras do metrô

30/11-2010 - Bem Paraná

Os estudos e projetos de engenharia já têm auxiliado a Prefeitura nas negociações com o governo federal para garantir verbas

O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) receberá nesta terça-feira (30) a versão corrigida do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA-RIMA) da primeira linha de metrô de Curitiba.

O EIA-RIMA foi entregue pela empresa contratada para o serviço (Ecossistema Consultoria Ambiental) no dia 30 de setembro e, após análise do Ippuc, os documentos retornaram à empresa para que fossem feitos os ajustes necessários.

A partir da entrega dos documentos finais ao Ippuc, eles serão encaminhados à Secretaria Municipal do Meio Ambiente, onde começará o processo de licenciamento ambiental do metrô. A conclusão do EIA-RIMA garante o cumprimento de mais uma meta do Contrato de Gestão do IPPUC.

Depois que a Secretaria do Meio Ambiente receber o EIA-RIMA, a documentação será analisada por um grupo de trabalho formado por técnicos das Secretarias do Meio Ambiente, Obras Públicas e URBS (Urbanização de Curitiba S/A).

A partir do recebimento, os interessados também poderão fazer consultas e questionamentos, antes da audiência pública, que deverá acontecer no início de 2011. As consultas poderão ser feitas pessoalmente, na sede da Secretaria do Meio Ambiente (avenida Manoel Ribas, 2727 - Mercês).

Além disso, o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente será disponibilizado pela internet, depois que a Secretaria do Meio Ambiente confirmar o recebimento do documento. Os procedimentos relacionados ao EIA-RIMA do metrô seguem as mesmas normas estabelecidas pelo Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) para qualquer empreendimento que necessite de licença ambiental.

Já os estudos e projetos de engenharia contratados pela Prefeitura em parceria com a CBTU, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (empresa de serviços de transporte ferroviário de passageiros ligada ao Ministério das Cidades) foram entregues ao Ippuc no dia 17 de julho. Também neste caso, foram necessários ajustes, concluídos no dia 19 de outubro.

Os estudos e projetos de engenharia já têm auxiliado a Prefeitura nas  negociações com o governo federal para garantir a implantação do novo modal de transporte na Rede Integrada de Transporte, a RIT. No Brasil, a implantação de linhas de metrô tem a participação financeira do Governo Federal.

A Linha Azul, nome dado à primeira linha de metrô em Curitiba, vai substituir os biarticulados do sistema expresso nos eixos norte e sul. O metrô passará por baixo da canaleta. E onde hoje passam os ônibus desses eixos, como nas avenidas República Argentina, João Gualberto e Paraná, a canaleta será transformada num grande espaço para a convivência dos cidadãos, com calçada, iluminação adequada e ciclovia. A Linha Azul terá cerca de 22km de extensão.

Metrô dará "injeção" de R$ 55 mi

21/02/2011 - Gazeta do Povo

Previsão é que 2,1 mil empregos sejam criados em Curitiba durante dois anos de obras. Por enquanto, só existe a possibilidade de 14 km dos 22 km serem construídos

Se for viabilizada financeiramente, a construção dos 22 quilômetros da Linha Azul do metrô de Curitiba, entre os bairros Pinheirinho (Sul) e Santa Cândida (Norte), injetaria R$ 55,4 milhões na economia da região metropolitana da capital, com a criação de 2,1 mil empregos diretos durante dois anos de obras. A informação faz parte do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (Rima), discutidos desde o início de dezembro de 2010 na Secretaria de Meio Ambiente de Curitiba para a obtenção do licenciamento ambiental prévio.

“Admitindo-se a estimativa de serem gerados aproximadamente 2.100 postos de trabalho, le¬¬vando em conta o período de execução (24 meses) multiplicado por uma faixa salarial média em torno de R$ 1.100,00, chega-se a um total de R$ 55.440.000,00, recurso que beneficiaria trabalhadores, suas famílias, a economia local e regional”, diz o documento.

A licença depende de uma audiência pública marcada para o dia 15 de março e pode facilitar a negociação junto ao governo federal para incluir o custo de R$ 2,25 bilhões do trecho sul – 14,2 quilômetros entre a estação CIC-Sul, perto da Ceasa, e a Rua das Flores, no centro da cidade –, no Plano de Aceleração de Crescimento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades, lançado na quarta-feira passada. A ministra do Planejamento, Mirian Belchior, disse na oportunidade que os projetos de Curitiba e de Porto Alegre são os mais adiantados. Um total de R$ 18 bilhões (R$ 12 bilhões em financiamentos e R$ 6 bilhões a fundo perdido) será liberado pela União; 24 cidades estão na disputa. Para a segunda fase, de aproximadamente 8 km, não há previsão. 

Especulação imobiliária

O estudo sugere que a prefeitura de Curitiba tente barrar a especulação imobiliária que a implantação do metrô pode levar para os 20 bairros diretamente afetados pelo novo modal de transporte. A indicação para isso é cobrar impostos progressivos dessas áreas. “Avaliar a possibilidade de aplicação da cobrança do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) progressivo no tempo, conforme possibilitado pelo Plano Diretor Municipal em vigor (2004), a fim de evitar a especulação imobiliária ligada ao investimento público na obra do metrô. Esta medida está corroborada nos termos do Plano Diretor de Curitiba, uma vez que esses eixos são objeto de desenvolvimento prioritário”, afirma o EIA-Rima.

Segundo o urbanista especialista em questão fundiária da organização não governamental Instituto Polis, Kazuo Nakano, com o IPTU progressivo a prefeitura poderia cobrar de imposto no máximo 15% do valor venal dos imóveis subutilizados, fazendo aumentos ano a ano pelo período de até oito anos. “Mas ele não funciona sozinho. Você tem que definir os imóveis que se enquandram nos critérios de ociosidade”, alerta Nakano.

Já o presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Paraná (Creci), Daniel Fuzetto, dis que na prática o IPTU progressivo talvez não seja efetivo. “Quem comprar um imóvel não vai ficar muito tempo com a área. A prefeitura teria de subir [o IPTU] gradativamente. Até lá, os compradores já construíram alguma coisa no local”, acredita Fuzetto. 

Porém o urbanista do Instituto Polis diz que a valorização do imóvel irá refletir-se no valor normal do IPTU, com o reajuste do valor venal, fazendo retornar para a prefeitura parte do investimento feito na obra do metrô. Mas, novamente, ele alerta para que os ajustes sejam rigorosos. “Parte dessa valorização deve retornar ao Poder Público, para retornar em benefícios à coletividade e compensar os impactos negativos do metrô, até porque o metrô não trará somente valorização imobiliária”, afirma Nakano.

Outra possibilidade cogitada pelo EIA-Rima para evitar que somente uma pequena parcela da população seja beneficiada economicamente é dar preferência de financiamento imobiliário para pessoas de classes de renda mais baixa ao longo do traçado. “Outra medida mitigadora importante é o estabelecimento de uma parceria entre prefeitura e Caixa Econômica Federal, para oferta de financiamentos preferenciais a faixas de renda inferiores, buscando reduzir o estoque privado de terras e para uma ocupação heterogênea de renda”. Mas, para isso, o estudo alerta que “é necessário estudo prévio que defina um número mínimo de unidades habitacionais com área construtiva reduzida e, também, facilidades de financiamento no entorno imediato de cada estação planejada (raio de 800 m).”

Histórico

As discussões se arrastam há 4 anos:

Abril 2007 – O Ministério das Cidades aprova o pré-projeto do metrô e sugere que a obra seja incluída nas despesas do Plano Plurianual (PPA) de 2008/2011. 

Julho 2007 – A prefeitura lança a licitação para a elaboração do projeto básico de engenharia. 

Setembro 2007 – Nenhuma empresa se habilita na licitação. Um novo edital é lançado em dezembro. 

Janeiro 2008 – Dois consórcios e uma empresa se habilitam para elaborar os projetos iniciais. 

Fevereiro 2008 – Só o consórcio NovoModal e a empresa Ecossistema continuam na disputa. O consórcio SEP é eliminado.

Abril 2008 – As propostas técnicas do NovoModal e da Ecossistema são aprovados. O consórcio SEP contesta na Justiça.

Maio 2008 – Curitiba fica fora do plano de mobilidade para a Copa de 2014.

Março 2009 – A prefeitura assina os contratos com a Esteio e Ecossistema. 

Maio 2009 – O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, diz ter dúvidas sobre a conclusão do metrô até a Copa de 2014. 

Julho 2009 – O Novo Modal começa a coletar amostras de solo para o estudo prévio.

Agosto 2009 – A Ecossistema começa os trabalhos para a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto Ambiental (EIA-Rima).

Outubro 2009 – A prefeitura divide o projeto em duas fases: uma de 14 km e outra de 8 km. 

Dezembro 2009 – Após reunião entre Paulo Bernardo e Beto Richa, fica definido que o metrô de Curitiba está fora do Plano de Aceleração do Crescimento da Copa.

Planejamento

O Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA-Rima) da chamada Linha Azul, os 22 km do metrô de Curitiba, pedem que seja realizada uma pesquisa de Origem e Destino. O objetivo é saber se a construção do metrô na cidade atenderia um dos principais objetivos da obra: oferecer um modelo de transporte mais rápido e de mais qualidade do que o atual. Com isso, seria possível reduzir o número de carros nas ruas e melhorar o trânsito na capital. Curitiba nunca fez um estudo como esse. 

A pesquisa de Origem e Destino (OD) é um estudo completo das necessidades de locomoção das pessoas e é utilizado em grandes cidades para basear as políticas públicas de transporte. Exemplos dissos são as empresas administradoras do metrô em São Paulo e Nova York, nos Estados Unidos, que realizam a pesquisa regularmente para entender as necessidades dos usuários. 
“Uma pesquisa de origem e destino, dispendiosa e hoje não disponível, seria o único instrumento técnico com confiabilidade estatística que permitiria inferir quantos potenciais deslocamentos, hoje feitos com veículos privados, poderiam ser conquistados pelo metrô. Com tal pesquisa seria possível afirmar com segurança estatística quantos deslocamentos dos residentes junto ao Eixo Norte-Sul do metrô, que hoje usam transporte individual, poderiam passar para o metrô”, afirma o Eia-Rima. 

A intenção da pesquisa seria saber, por exemplo, quais os deslocamentos de cada família, a distância percorrida em cada um deles, o tempo necessário e a forma de transporte utilizada: a pé, de bicicleta, de carro, de motocicleta ou ônibus. Curitiba optou sempre por planejar a Rede Integrada de Transporte (RIT) de acordo com as demandas das linhas de ônibus e pedidos de alteração das linhas feita pela população diretamente à prefeitura. (HC)

Isenta de ICMS, obra teria custo até 18% menor
As obras do metrô em Curitiba, avaliadas em R$ 2,25 bilhões, podem ficar entre 7% e 18% mais baratas caso o governo do Paraná isente a prefeitura do pagamento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) relativo aos itens que serão utilizados. A pedido do prefeito Luciano Ducci, o governador Beto Richa encomendou ontem um estudo à Secretaria de Estado da Fazenda e à Receita Estadual sobre a possibilidade de isentar o imposto. A sugestão de isentar a obra foi feita na quarta-feira, pela ministra do Planejamento, Mirian Belchior, na apresentação do Programa de Aceleração do Cresci¬mento (PAC) Mobilidade Grandes Cidades.

A Avenida Sete de Setembro, que será utilizada como eixo do metrô de Curitiba: trecho sul, entre a estação CIC-Sul e a Rua das Flores, teria um custo de R$ 2,2 bilhões

Obra para a elaboração do estudo de impacto ambiental do metrô, na Avenida República Argentina, em julho de 2009

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Curitiba antecipa inscrição do projeto no Ministério das Cidades

30/03/2011 - Agencia Curitiba

A Prefeitura de Curitiba inscreveu na segunda-feira, 28, o projeto do Metrô Linha Azul no Ministério das Cidades para receber recursos do PAC da Mobilidade das Grandes Cidades. A inscrição dos projetos pode ser feita até o próximo domingo, 3 de abril. Curitiba pleiteia R$ 2,25 bilhões para a implantação da primeira fase do metrô. São 14,2 quilômetros, 13 estações, entre a estação CIC-Sul, próximo da Ceasa, e a Rua das Flores, no centro da cidade.

 "É uma obra de grande impacto e estamos confiantes que o governo federal aprove os recursos necessários para sua execução”, diz o prefeito Luciano Ducci.

“Há mais de três anos discutimos o projeto do metrô curitibano com o governo federal. A proposta de Curitiba atende aos requisitos exigidos e está adequada às diretrizes estabelecidas pelo governo", diz o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Cléver de Almeida.

Cléver de Almeida destaca que o projeto do metrô curitibano é estruturante, tem relação com os planos Diretor e de Mobilidade Urbana, demanda suficiente, promove o aumento da capacidade de transporte, a integração com outros modais e também com a Região Metropolitana de Curitiba.

PAC da Mobilidade - Ao dar entrada com o projeto na Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana (Semob), vinculada ao Ministério das Cidades, a Prefeitura de Curitiba se antecipou ao prazo estabelecido pelo governo federal para as inscrições dos projetos que concorrem aos R$ 18 bilhões disponíveis no PAC da Mobilidade das Grandes Cidades.

Do total de recursos R$ 6 bilhões são a fundo perdido e R$ 12 bilhões de financiamentos para projetos que podem incluir sistemas de transporte sobre pneus, como corredores de ônibus exclusivos e de veículos leves sobre pneus e também sistemas sobre trilhos, como trens urbanos, metrôs e veículos leves sobre trilhos. O governo federal irá anunciar os projetos aprovados no próximo dia 12 de junho.

Grandes cidades - Curitiba faz parte do grupo “MOB 1” - formado por capitais de regiões metropolitanas com mais de três milhões de habitantes e corresponde a 31% da população brasileira. Além da capital paranaense, integram o grupo as cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza e Salvador.

O custo total do metrô de Curitiba é estimado em R$ 3,25 bilhões. A Linha Azul terá 22,4 quilômetros em toda a sua extensão, desde o Terminal CIC Sul (no cruzamento do Contorno Sul com a BR 116) ao Terminal Santa Cândida, no Norte da cidade.  Serão 21 estações para veículos compostos por cinco carros e capacidade para 1.450 passageiros.

Licenciamento Ambiental – No dia 15 deste mês, 300 pessoas compareceram à audiência pública do licenciamento ambiental da obra de implantação da Linha Azul, no auditório do Centro de Capacitação da Secretaria Municipal da Educação. O licenciamento ambiental é pré-requisito para a aprovação do projeto. Outra ação importante gestionada pela Prefeitura é a da isenção de impostos municipais (ISS), estaduais (ICMS) e federais (PIS/COFINS e IPI) para as obras do metrô. O prefeito Luciano Ducci já obteve o apoio do governador do Paraná, Beto Richa, neste processo.

Metrô de Curitiba em números

Extensão: terá 22 km (3 Km em via elevada e 19 Km subterrâneos)
Ligação: do Terminal CIC Sul ao Terminal Santa Cândida
Estações: 21 estações, espaçadas em média a uma distância de 1 quilômetro
Itinerário: A partir da BR, será sob a Rua André Ferreira Barbosa, numa extensão de 2Km até a Av. Winston Churchill, e por ela, sob a canaleta do ônibus expresso, até o Terminal Capão Raso; sempre sob a via, seguirá pela Av. República Argentina e Av. Sete de Setembro, até a Praça Eufrásio Correia. A partir da Praça, seguirá pela Rua Barão do Rio Branco e Riachuelo até a Av. João Gualberto e Av. Paraná, até o Terminal Santa Cândida.
Investimentos: Total: R 3,25 bilhões
Primeira fase - R$ 2,25 bilhões (do Pinheirinho a Rua das Flores / 13 estações, 14,2 Km).

ESTAÇÕES E TERMINAIS

1.Estação CIC Sul -Terminal CIC Sul 
2.Estação Pinheirinho - Terminal Pinheirinho
3.Estação Santa Regina
4.Estação Capão Raso - Terminal Capão Raso
5.Estação Hospital do Trabalhador
6.Estação Portão
7.Estação Morretes
8.Estação Santa Catarina
9.Estação Água Verde
10.Estação Bento Viana
11.Estação Osvaldo Cruz
12.Estação Eufrásio Correia
13.Estação Rua das Flores
14.Estação Passeio Público
15.Estação Alto da Glória
16.Estação Juvevê
17.Estação Cabral - Terminal Cabral
18.Estação Holanda
29.Estação Boa Vista - Terminal Boa vista
20.Estação Cidadania
21.Estação Santa Cândida - Terminal Santa Cândida

Construção da primeira fase do metrô em Curitiba requer R$ 2,25 bilhões

01/04/2011 - G1 PR

Recurso foi solicitado ao governo federal via PAC da Mobilidade Urbana.

Projeto prevê trajeto de 14,2 quilômetros.

A implantação da primeira fase do metro em Curitiba foi avaliada, segundo o projeto protocolado, na segunda-feira (28), pela prefeitura da capital no Ministério das Cidades em R$ 2,25 bilhões. O recurso pode vir do governo federal via Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade Urbana. Esta primeira fase foi denominada de Linha Azul e contempla 14,2 quilômetros que vão percorrer 13 estações. A resposta do governo federal deve sair 12 de junho

O PAC da Mobilidade vai disponibilizar R$ 18 bilhões, sendo R$ 6 a fundo perdido e R$ 12 em financiamentos, para projetos para área de transporte coletivo. Curitiba intrega o grupo "MOB 1", formado por capitais de regiões metropolitanas com mais de três milhões de habitantes. Além da capital paranaense, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, Fortaleza e Salvador também estão na disputada por parte desta verba disponibilizada pelo governo federal. O prazo para inscrição de projetos termina 3 de abril.

As obras da primeira fase do metro de Curitiba, segundo o projeto, vão da estação do CIC-Sul, próximo a Ceasa, a Rua das Flores, no centro da cidade. O projeto completo custará, segundo a prefeitura, R$ 3,25 bilhões. Serão 21 estações que ligarão a cidade de Norte a Sul. O metro terá capacidade para 1.450 passageiros.