domingo, 19 de dezembro de 2010

Equipes já trabalham na primeira linha do Metrô

08/07/2009 - Prefeitura de Curitiba

A marca do Metrô Curitibano já está nas ruas da cidade, nos uniformes e no equipamento de segurança de técnicos da Prefeitura e do consórcio Novo Modal, vencedor da licitação para execução do projeto básico da obra. Cinco equipes técnicas estão trabalhando no trecho CIC Sul ? Santa Cândida, onde funcionará a primeira linha do Metrô, a Linha Azul.

Projetos para implantação do metrô já estão contratados

03/03/2009 - Prefeitura de Curitiba

O prefeito Beto Richa assinou contrato com as empresas que venceram a licitação para a realização dos projetos do metrô. A empresa Ecossistema tem prazo de 240 para realizar os estudos de Impacto Ambiental. Já o consórcio Novo Modal tem 270 dias para entregar os projetos de engenharia. As obras do metrô devem começar em 2010.

Prefeitura dá início ao licenciamento ambiental das obras do metrô

29/11/2010 - Agência Curitiba

O Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) receberá nesta terça-feira (30) a versão corrigida do Estudo de Impacto Ambiental e do Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (EIA-RIMA) da primeira linha de metrô de Curitiba.

O EIA-RIMA foi entregue pela empresa contratada para o serviço (Ecossistema Consultoria Ambiental) no dia 30 de setembro e, após análise do Ippuc, os documentos retornaram à empresa para que fossem feitos os ajustes necessários.

A partir da entrega dos documentos finais ao Ippuc, eles serão encaminhados à Secretaria Municipal do Meio Ambiente, onde começará o processo de licenciamento ambiental do metrô. A conclusão do EIA-RIMA garante o cumprimento de mais uma meta do Contrato de Gestão do IPPUC.

Depois que a Secretaria do Meio Ambiente receber o EIA-RIMA, a documentação será analisada por um grupo de trabalho formado por técnicos das Secretarias do Meio Ambiente, Obras Públicas e URBS (Urbanização de Curitiba S/A).

A partir do recebimento, os interessados também poderão fazer consultas e questionamentos, antes da audiência pública, que deverá acontecer no início de 2011. As consultas poderão ser feitas pessoalmente, na sede da Secretaria do Meio Ambiente (avenida Manoel Ribas, 2727 – Mercês).

Além disso, o Relatório de Impacto ao Meio Ambiente será disponibilizado pela internet, depois que a Secretaria do Meio Ambiente confirmar o recebimento do documento. Os procedimentos relacionados ao EIA-RIMA do metrô seguem as mesmas normas estabelecidas pelo Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente) para qualquer empreendimento que necessite de licença ambiental.

Já os estudos e projetos de engenharia contratados pela Prefeitura em parceria com a CBTU, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (empresa de serviços de transporte ferroviário de passageiros ligada ao Ministério das Cidades) foram entregues ao Ippuc no dia 17 de julho. Também neste caso, foram necessários ajustes, concluídos no dia 19 de outubro.

Os estudos e projetos de engenharia já têm auxiliado a Prefeitura nas negociações com o governo federal para garantir a implantação do novo modal de transporte na Rede Integrada de Transporte, a RIT. No Brasil, a implantação de linhas de metrô tem a participação financeira do Governo Federal.

Metrô Curitibano – A Linha Azul, nome dado à primeira linha de metrô em Curitiba, vai substituir os biarticulados do sistema expresso nos eixos norte e sul. O metrô passará por baixo da canaleta. E onde hoje passam os ônibus desses eixos, como nas avenidas República Argentina, João Gualberto e Paraná, a canaleta será transformada num grande espaço para a convivência dos cidadãos, com calçada, iluminação adequada e ciclovia. A Linha Azul terá cerca de 22km de extensão

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Metrô em Curitiba provoca polêmica



14/05/2010 - Valor

A chegada do metrô a Curitiba está provocando discussões sobre o futuro do sistema de transporte urbano da capital paranaense, considerado exemplar e imitado em mais de 80 países. Para alguns urbanistas, a implantação do transporte subterrâneo na capital paranaense é bem-vinda como um complemento para o sistema de transporte adotado no município, batizado de Bus Rapid Transport (BRT), que já exibe sinais de estrangulamento por conta do próprio crescimento da cidade. Para outros, entre eles o ex-prefeito de Curitiba e ex-governador do Paraná, Jaime Lerner, que introduziu o BRT na cidade nos anos 70, o sistema de transporte por superfície necessita apenas de ajustes, dispensando-se a necessidade da introdução do metrô, um meio de transporte cuja implantação é considerada cara.
O metrô de Curitiba terá 22 quilômetros de extensão, repartidos entre 21 estações, ligando os terminais de ônibus de CIC Sul, na Zona Sul da cidade, e Santa Cândida, na zona Norte. O metrô atenderá a Zona Sul de Curitiba, a região da cidade que mais cresce, diz o presidente do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), Cléver de Almeida. Sua construção demandará investimentos de R$ 3,5 bilhões. A primeira fase, que abrangerá 13 quilômetros entre CIC Sul e a praça Eufrásio Correia, no centro da cidade, terá um custo de R$ 2 bilhões e deverá estar concluída no inicio de 2014, antes, portanto, do início da Copa do Brasil, que terá Curitiba como uma das cidades-sede.
Segundo ele, algumas características do projeto do metrô serviram para reduzir o seu custo. O presidente do Ippuc diz que 8 quilômetros do metrô serão construídos a uma profundidade mais baixa, com redução dos custos das suas obras. Além disso, o metrô será construído seguindo o traçado da Linha Verde, outro projeto de entroncamento de transporte por ônibus que está sendo implantado, que resultará em redução dos valores de desapropriações.
Precisamos fugir desse falso dilema da mobilidade urbana dividida entre o automóvel e o metrô, diz Lerner. A cidade não se viabiliza somente com o automóvel e não pode ficar aguardando o metrô, que às vezes não vem. Ele acrescenta que frequentemente, quando se pensa em metrô, se imagina que ele estará ali, na porta de casa, destacando que a construção de linhas do transporte subterrâneo exige vultosos investimentos.
Em artigo publicado na imprensa paranaense, Lerner afirmou que são transportados diariamente 2,3 milhões de passageiros no sistema de transporte em superfície, mais ou menos o mesmo que o metrô de São Paulo, ou o metrô e o trem de subúrbio do Rio de Janeiro, juntos.
Lerner defende a continuidade e aprimoramento do sistema.. Ele abriu um caminho para Curitiba. Temos pela frente um longo caminho no que se refere ao aperfeiçoamento desse sistema, diz. Confrontado com as críticas de que o sistema de transporte por ônibus articulados que trafegam em canaletas exclusivas apresenta pontos de estrangulamento, Lerner defende a retomada da eficiência com sincronia dos semáforos para que os ônibus parem o mínimo possível. Tem de se manter uma frequência de passagem dos ônibus nas estações-tubo de no máximo 30 segundos.

sábado, 1 de maio de 2010

Metrô de Curitiba pode custar R$ 3,5 bilhões


27/4/2010
Gazeta do Povo (PR)

O projeto preliminar da prefeitura de Curitiba para o metrô prevê investimentos de R$ 3,5 bilhões, segundo o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Ele deve se reunir amanhã com o prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, em Brasília, para tratar da inclusão da obra na segunda versão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Esses são números preliminares. A primeira versão previa R$ 2 bilhões. Nas últimas reuniões nos falaram que os investimentos poderão somar R$ 3,5 bilhões", afirmou Bernardo.

O ministro disse que ainda não sabe quanto a União poderá bancar do projeto. "Vamos perguntar quanto a prefeitura pode comprometer e vamos ver. Não podemos dizer que vamos dar metade porque, como ainda não há um projeto fechado, esses números variam."

O metrô de Curitiba poderá ser incluído em um bolo de R$ 18 bilhões destinados a projetos de mobilidade urbana no PAC2. Mas terá de disputar recursos com Porto Alegre e Belo Hori zonte, que também têm planos de metrô. Somente os gaúchos devem levar R$ 4 bilhões.

Recentemente, Bernardo disse que não acredita que o projeto fique pronto a tempo para a Copa do Mundo de 2014. "Não estamos discutindo metrô para a Copa porque acho que dificilmente daria tempo para fazer. Pre­cisamos dissociar isso. Até porque, se prometermos um prazo, ao invés do metrô teremos só um canteiro de obras". Para a Copa, o ministro informou que estão garantidas obras como o corredor de transporte do Aeroporto Afon so Pena até a Rodoferroviária, as melhorias na Avenida Visconde de Guara puava e a continuação da Linha Verde.

No fim do ano passado, o então prefeito Beto Richa se reuniu com Bernardo para tentar incluir a obra do metrô no PAC da Copa, mas não teve sucesso. O governo federal propôs que Curitiba financiasse toda a obra e ofertou R$ 960 milhões em financiamentos. A prefeitura afirmou que não teria condições de bancar o projeto sozinha.

Paulo Bernardo, que ontem participou do lançamento da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) no Paraná, em evento promovido pela Fe deração das Indústrias do Paraná (Fiep), também afirmou que considera sensata a possibilidade de retirar algumas cidades-sede da Copa de 2014 em função do atraso de obras. "Precisamos levar em consideração que em muitas cidades e estados houve troca de governo, como é o caso de Curi tiba e do Paraná. Teremos de ver com esse novo pessoal como está o cronograma de obras e fazer uma reavaliação", afirmou.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Metrô de Curitiba incluído no PAC 2

13/04/2010 - Gazeta do Povo PR

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, afirmou ontem que o metrô de Curitiba deve ser incluído na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), mas com a condição de que a prefeitura da cidade banque parte do projeto. “O governo vai entrar com uma parte e a prefeitura terá que financiar a outra”, disse o ministro, em Curitiba, durante uma reunião do Fórum Permanente Futuro 10 Paraná, que reuniu lideranças empresariais e parlamentares da bancada federal do Paraná.

Bernardo disse também que não acredita que o projeto fique pronto a tempo para a Copa do Mundo de 2014. “Não estamos discutindo metrô para a Copa porque acho que dificilmente daria tempo para fazer. Preci¬samos dissociar as coisas. Até porque se prometemos um prazo, ao invés do metrô, teremos só um canteiro de obras.”

Segundo ele, as equipes técnicas do Ministério do Planejamento e da prefeitura devem se reunir provavelmente amanhã em Brasília para discutir detalhes técnicos do projeto, que ainda está em fase de elaboração. “É preciso considerar que não estão prontos esses estudos, não tem projeto básico ainda. E essas informações podem evoluir depois”.

A prefeitura de Curitiba informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que não se pronunciaria sobre o assunto. No fim do ano passado, o prefeito Beto Richa se reuniu com o ministro Paulo Bernardo para tentar incluir a obra no PAC da Copa, mas não obteve sucesso. O governo federal propôs, na ocasião, que Curitiba financiasse o projeto integralmente. O governo se dispôs a ofertar R$ 960 milhões em financiamentos. A prefeitura, no entanto, alegou que um empréstimo tão alto provavelmente comprometeria sua saúde financeira.

Mobilidade

No PAC 2, o metrô de Curitiba seria incluído em um bolo de R$ 18 bilhões destinados a projetos de mobilidade urbana. Mas terá de disputar verba com outras cidades, entre elas Porto Alegre e Belo Horizonte, que também têm planos de metrô. Somente os gaúchos devem gastar R$ 4 bilhões. “No caso de Curitiba, não sabemos se o montante vai somar R$ 2 bilhões ou R$ 3,9 bilhões”, afirmou Bernardo, que preferiu não estimar de quanto poderia ser a participação da União no projeto.
Para a Copa, o ministro informou que estão garantidas obras como o corredor de transporte do aeroporto até a rodoferroviária, melhoramento da avenida Visconde de Guarapuava e a continuação da Linha Verde.

Ministro fala em porto federalizado

O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, relançou a ideia de federalizar o porto de Paranaguá para elevar os investimentos no terminal paranaense. De acordo com ele, a crescente perda de participação de Paranaguá no escoamento é alarmante. Segundo dados da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Paranaguá respondia, em 2004, por 34% das exportações de soja em grão. Em 2009, essa participação havia caído à metade com a migração de cargas para Santos (SP) e São Francisco do Sul (SC).

“Estava falando com o ministro Pedro Brito [da Secretaria Especial de Portos] e o que o porto de Santos vai receber é uma enormidade. Serão R$ 2,5 bilhões em quatro anos. O investimento em Paranaguá é raquítico perto disso”, afirmou. Segundo ele, a proposta não é “brigar com o governo estadual por causa disso”, mas discutir o tema. “O governo federal tem mais recurso para investimentos, tem mais condições de fazer as obras”. Até agora, o porto de Paranaguá foi contemplado no PAC 2 com dois projetos: a construção de um silo graneleiro e a dragagem de manutenção e aprofundamento.