segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Curitiba pede que Câmara aprove empréstimo para o metrô

01/08/2014 - G1 PR

A Prefeitura de Curitiba fez nesta sexta-feira (1º) o pedido para que a Câmara de Vereadores aprove uma lei para autorizar a contratação de um empréstimo de R$ 700 milhões. O valor, conforme a administração municipal, será usado para as obras do metrô na cidade. O orçamento total da obra está fixado em R$ 4,8 bilhões.

Do total da obra, a prefeitura já conseguiu levantar R$ 1,8 bilhão, que foram liberados pelo governo federal, para o início da construção. Além do empréstimo, a prefeitura conta com mais R$ 700 milhões, que devem ser levantados junto ao governo estadual, que precisará fazer um segundo empréstimo para cobrir a construção. O restante será pago pela iniciativa privada, que poderá explorar o serviço após a entrega da obra.

O projeto atual do metrô prevê uma linha de 17,6 quilômetros, entre o Terminal do Cabral e a CIC Sul. Neste trecho, devem ser construídas 15 estações. A expectativa da prefeitura é entregar a obra em até cinco anos.

Num segundo momento, a linha deverá ser estendida até o Terminal Santa Cândida. Porém, essa parte da obra ainda não possui orçamento e nem prazo de entrega.

Edital lançado

O edital de licitação das obras do metrô já foi lançado. No dia 28 de agosto, as empresas que estiverem aptas a concorrer serão divulgadas pela prefeitura.  O documento prevê que o custo máximo da passagem deverá ser de R$ 2,55. A empresa vencedora será a que oferecer o menor valor de passagem.

Após o início das obras, a previsão é de que o trecho que vai até o Centro, na Rua das Flores, seja concluído em quatro anos. O trecho até o Cabral terá cinco anos para ser terminado, mas as operações poderão começar apenas com a primeira etapa concluída. A construção será feita através do método Shield, ou "Tatuzão", que escava por debaixo da terra, através de uma tuneleira. Dos 17,3 quilômetros de extensão, 2,2 quilômetros devem ser elevados.

Os trens do metrô devem ser automatizados e movidos a energia elétrica, sem a presença de motoristas. Segundo a prefeitura, o modelo permitirá uma maior frequência dos trens, diminuindo o tempo da viagem. Por medida de segurança, o acesso dos passageiros aos trens só será aberto, por uma porta automática, quando o trem estiver já parado sobre o trilho das estações.

Além da integração com os ônibus, a intenção da prefeitura é de integrar o metrô ainda com outros modais, como a bicicleta. Isso deve ser feito através da implantação de bicicletário e banheiros em terminais e nas estações do metrô.

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